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Mostrando postagens de junho, 2021
    Oleiros de Itaboraí O documentário curta metragem OLEIROS DE ITABORAÍ: IDENTIDADE, ARTE, PÃO E BARRO trazem depoimentos de ceramistas e artesãos que falam da sua arte, centenária tradição oleira na cidade, seus sonhos, dificuldades e expectativas de futuro. É uma produção da Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres, em parceria com o INCT/INEAC, da Universidade Federal Fluminense. Direção: Cláudio Salles. Produção: Alan Mota.   #CasaDeCulturaHeloísaAlbertoTorres #Cultura #Itaboraí #JuntosParaTransformar #EstamosEmTransformação #Oleiros #CurtaMetragem  
  O mangue invadiu a Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres A exposição "Do Mangue ao Mar", em parceria com a ONG Guardiões do Mar, o Projeto UÇÁ e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, com o patrocínio da Petrobras, estará em cartaz na nossa Casa de Cultura até 27 de julho deste ano. A exposição mostra a riqueza da fauna e flora dos manguezais do nosso Brasil, presentes também no nosso município de Itaboraí! Venha viver essa experiência incrível! Agende sua visita através do nosso WhatsApp (21) 98958-8727
 CCHAT no Youtube Para inaugurar o canal da Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres no Youtube, um vídeo que apresenta um pouco da história de Heloísa, uma mulher à frente de seu tempo, cientista, pesquisadora, defensora das populações indígenas, intelectual respeitada internacionalmente, diretora do Museu Nacional. O vídeo traz também um panorama sobre o prédio histórico que, por seu desejo, se transformou em um centro cultural e de pesquisa em Itaboraí.  #CasaDeCulturaHeloísaAlbertoTorres #Itaboraí #JuntosParaTransformar #Cultura  

HELOÍSA ALBERTO TORRES

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  Heloísa Alberto Torres Em defesa dos povos indígenas   Por William Mendonça A antropóloga Heloísa Alberto Torres, que legou a Itaboraí o centro cultural e de memória que hoje recebe o seu nome, teve grande parte de sua vida acadêmica, como pesquisadora e também como gestora, envolvida com a causa indígena. Seus trabalhos mais conhecidos versam sobre questões da arte e cultura de tribos amazônicas e, especificamente, sobre a cerâmica marajoara. No Museu Nacional, entidade que dirigiu entre 1937 e 1955, Heloísa garantiu lugar de destaque ao trabalho feito por expedições antropológicas, que reuniam tanto jovens antropólogos brasileiros, quanto nomes fundamentais da ciência no mundo, destaque para Claude Lévi-Strauss. O trabalho rendeu coleções de artefatos indígenas, fotos e filmes não apenas ao Museu Nacional, mas também a vários outros museus brasileiros. De 1936 a 1968, Heloísa trabalhou ininterruptamente pela causa da preservação indígena. “Convidada para debates sobre a q

CASA DE CULTURA HELOÍSA ALBERTO TORRES

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    Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres A Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres é um dos prédios que fazem parte do Centro Histórico de Itaboraí. Sobrado representativo da arquitetura urbana brasileira do século XIX, foi doado ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 1981, para tornar-se um centro de difusão cultural. Item em processo de tombamento pelo patrimônio histórico nacional, suas características arquitetônicas e seu acervo têm sido preservados. No início da década de 1990, o prédio passou a ser utilizado como centro cultural e, eventualmente, como sede da gestão da Cultura em Itaboraí, graças a um entendimento entre a Prefeitura e o IPHAN. Após a renovação do convênio em 2018, ficou determinado que a Casa funcionará de forma independente, sem ser a sede administrativa de qualquer secretaria. É o local das principais exposições de artes plásticas e fotografias, além de lançamentos de livros e saraus, que são realizados na cidade, e se tor

ALBERTO TORRES

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    Alberto de Seixas Martins Torres  República, nacionalismo e direitos civis   Por William Mendonça Durante os primeiros anos da República, poucos homens tiveram tanta relevância no campo do pensamento, ou pelos cargos que exerceu, quanto o itaboraiense Alberto Torres. Nascido em 26 de novembro de 1865, na Fazenda Conceição, em Porto das Caixas, Alberto de Seixas Martins Torres integrou gabinetes ministeriais, exerceu mandatos eletivos, chegou à suprema corte, em apenas duas décadas de vida pública. Quando deixou a terra natal, em que viveu experiências que afetariam decisivamente seu pensamento sobre o povo brasileiro, Alberto Torres frequentou o Colégio Menezes Vieira, no curso de Humanidades, e chegou a entrar para a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, que abandonou no 2º ano. O jovem seguiu, então, a carreira do pai, o magistrado Dr. Manuel Martins Torres, e entrou para a Faculdade de Direito de Recife, graduando-se bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais em 188

MARIA JOSÉ XAVIER DA SILVEIRA TORRES

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    Maria José com os filhos Por William Mendonça Irmã de Joaquim Xavier da Silveira, colega de faculdade de Alberto Torres, Maria José Xavier da Silveira era de família conceituada da cidade de Santos, no litoral paulista. Quando Alberto Torres foi nomeado advogado auxiliar da Intendência Municipal do Distrito Federal, conseguindo uma remuneração que lhe permitisse pensar em casamento e constituir família, os dois, que já eram noivos, puderam se casar. Em 28 de setembro de 1891, o casal fixou residência em Niterói, onde nasceu a filha mais velha do casal, Maria Alberto Torres, em 1892. Maria José foi uma das principais incentivadoras da brilhante carreira política, jurídica e literária do marido, dando-lhe apoio e incentivo para enfrentar os obstáculos. Nascida em 25 de maio de 1868, em São Paulo, SP, e falecida em 21 de março de 1949¸ no Rio de Janeiro, era filha do poeta e orador Joaquim Xavier da Silveira e de Emília Balbiana Carneiro de Mendonça, descendente de Manuel da Si

HELOÍSA ALBERTO TORRES

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                                                                    Heloísa Alberto Torres Pioneira das ciências sociais brasileiras Por William Mendonça Nascida no Rio de Janeiro, em 17 de setembro de 1895, Heloísa Alberto Torres era a terceira filha do jurista e político Alberto Torres e de Maria José Xavier da Silveira. Alcançou reconhecimento internacional por seus estudos e trabalho nas áreas de antropologia e etnografia do Brasil – ocupando os principais cargos, inclusive o de primeira mulher a se tornar Diretora do Museu Nacional, com uma longa gestão que marcou profundamente a instituição. Oriunda, por parte de pai, de família itaboraiense, Heloísa passou parte da infância em Petrópolis, então capital fluminense, durante a gestão do pai como governador do Estado do Rio de Janeiro. Na ocasião, foi aluna interna do Colégio Notre-Dame de Sion e adquiriu diversos conhecimentos humanísticos e linguísticos, tornando-se fluente em inglês e francês. Em uma de suas viagens à

MARIA ALBERTO TORRES

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    Maria Alberto Torres "Marieta E a memória das famílias itaboraienses   Por William Mendonça Pode parecer, para um observador desavisado, que Maria Alberto Torres, a mais velha dos filhos do jurista e político Alberto Torres, foi ao longo da vida simplesmente a "fiel escudeira" de sua irmã mais famosa, a antropóloga Heloísa Alberto Torres. De fato, as duas trabalharam e moraram juntas, mulheres solteiras e independentes que lutavam por seus objetivos em um tempo de declarado machismo. Porém, seus caminhos no serviço público nem sempre estiveram ligados e Dona Marieta, como era conhecida, teve brilho próprio. Nascida em Niterói, no dia 19 de agosto de 1892, Maria Alberto Torres era filha do então político em ascensão Alberto Torres, que se tornaria mais tarde governador do Estado do Rio de Janeiro e ministro do STF, e de Maria José Xavier da Silveira, de tradicional família paulista. Teve sua formação iniciada no Colégio Jackson, do Rio de Janeiro, e, pos

ALBERTO TORRES FILHO

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                                                                       Alberto Torres Filho   O segundo filho de Alberto Torres e Maria José Silveira Torres nasceu em 03 de dezembro 1893, no Rio de Janeiro. Seguiu a carreira do Direito, como o pai, e, por ocasião da homenagem prestada pelo Supremo Tribunal Federal a Alberto Torres, em 1965, Alberto Torres Filho, já então com 71 anos, ainda advogava e era um dos sócios do escritório Torres, Sigelmann e Ferreira Advogados, no Rio de Janeiro. Neste período, inclusive, coube a Alberto Torres Filho a resposta ao Supremo, encaminhada ao diretor da Biblioteca do STF, Dr. Daniel Aarão Reis, em que se diz honrado, em nome da família, pela lembrança do centenário de nascimento de Alberto Torres, que ocupara uma das cadeiras naquela corte entre 1901 e 1909. “Não preciso dizer a V. Sa. Quanto e minhas irmãs ficamos sensibilizados”, diz Alberto Torres Filho, em carta datada de 06 de julho de 1965. Como informa a pesquisadora Mariza Corrêa,
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  Irmãos Alberto Torres 1. Alberto de Seixas Martins Torres Filho, nascido em 03.12.1893, no Rio de Janeiro. Casado; 2. Maria Alberto Torres, Marieta, nascida em 19.08.1892, Niterói, RJ - escritora e genealogista;112. 1. 3. Heloisa Alberto Torres, nascida em 17.09.1895, no Rio de Janeiro. A informação acima consta do COLÉGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA, no link http://www.cbg.org.br/arquivos_genealogicos_r_02.html , onde há informações sobre as famílias dos ex-governadores do Rio de Janeiro.      

O CENTRO HISTÓRICO DE ITABORAÍ

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    Por William  Mendonça O Centro Histórico de Itaboraí tem os principais itens do patrimônio histórico e arquitetônico localizados no entorno da Praça Marechal Floriano Peixoto. Um conjunto arquitetônico, formado por alguns prédios representativos do período colonial brasileiro e outros do início do primeiro reinado, é um belo atrativo para o visitante. Por ter mantido muito de suas características originais, através de tombamentos feitos pelo IPHAN, o INEPAC e pelo próprio município, o Centro Histórico já foi utilizado várias vezes como locação para gravação de novelas e filmes. Com sua origem remontando ao século XVI e à criação da extinta Vila de Santo Antônio de Sá, Itaboraí é reconhecida como Cidade Histórica pelo IPHAN. Igreja Matriz de São João Batista        Tombada pelo Iphan em 1970.  Sua origem remonta há mais de trezentos anos. Segundo tradição oral, uma capela de pau-a-pique foi construída na praça onde atualmente se localiza a Igreja Matriz de São João. Posteriorme
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  Irmãs Alberto Torres   Com o objetivo de residir em Itaboraí e criar na cidade natal de seu pai, o jurista e político Alberto Torres, um centro cultural em sua homenagem, as irmãs Heloísa e Maria Alberto Torres realizam uma ampla reforma no Casarão recém-adquirido, pois segundo elas: "o prédio de construção sólida, como as boas construções do fim do século XVIII, não tem condições de habitabilidade (Inexistência de cozinha, de banheiros e outras comodidades)". Concluídas as obras que duraram quase quatro anos, Heloísa e "Marieta", como era conhecida, passam a colocar em prática o seu principal objetivo que era o de transformar o sobrado em Centro Cultural, a partir do acervo bibliográfico, documental e mobiliário pertencente à família. Quanto a este propósito, assim escreveram na mesma petição: "Descendentes de cinco gerações de itaboraienses, esperam as proprietárias poder mudar-se para essa casa, onde passarão a residir. Estão convocando todos os demais d

SOBRE O PRÉDIO HISTÓRICO

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    Erguido na primeira metade do século XIX, o casarão onde está instalada a Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres completa 211 anos em 2021. É um belo exemplo de sobrado imperial, que segue padrões estilísticos das colônias ibéricas setecentistas, mantido em grande parte com suas características originais. Foi erguido por iniciativa do negociante português Caetano José de Moraes, na praça principal de Itaboraí, que, à época, chamava-se Largo da Matriz, hoje Praça Marechal Floriano Peixoto. Foi habitado por famílias que pertenciam à elite mercantil e agrária da antiga Freguesia de São João Batista de Itaboraí - destaque para as famílias Antunes, Rodrigues e Azeredo Coutinho - e a própria localização do prédio dava a medida da posição social de seus moradores. Ocupava lugar de destaque, já que a Praça era o verdadeiro centro da atividade do município - que abrigava, além da Igreja Matriz de São João Batista, a antiga Casa de Câmara e Cadeia (atual Câmara Municipal), o palacete do
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Dependencias da Casa de Cultura Heloísa Alberto Torres    POSTADO POR CASA DE CULTURA HELOÍSA ALBERTO TORRES  MARCADORES:  DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO IMATERIAL E DIFUSÃO CULTURAL CONTATO Para maiores informações: (21) 3639-2022 (21) 98958-8727 E-mail: casaculturaheloisa@gmail.com Facebook: Casa de Cultura Heloisa Alberto Torres Instagram: CasaHeloisa Alberto Torres IPHAN Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional Prefeitura Municipal de Itaboraí LINKS CULTURAIS IPHAN Ministério da Cultura Prefeitura de Itaboraí QUEM SOMOS CASA DE CULTURA HELOÍSA ALBERTO TORRES De propriedade do IPHAN ( Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) é administrado pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura, hoje funcionando como Subsecretaria de Cultura e Eventos, este importante espaço cultural é reaberto ao público em 20 de dezembro de 1995, após uma reforma geral do imóvel, que foi possível a partir de um convênio firmado entre Prefeitur
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  Carlos Drummond de Andrade "Uma antropóloga não costuma ser notícia social, por maiores que sejam os seus méritos, e Heloísa os tinha em medida alta. Amava mais os índios e seus vasos, urupemas e ritos, do que o fugidio destaque nos salões. Os meios científicos estrangeiros a reverenciavam, enquanto muita gente por aqui veria nela, quando muito, a zelosa diretora do Museu Nacional, tratando de interesses da instituição nos labirintos burocráticos (...). Mas isso foi há muito tempo, tempo de capanemo no MEC. A funcionária aposentou-se e foi viver no seu catinho arborizado de Itaboraí.". Carlos Drummond de Andrade Jornal do Brasil, 03 de março de 1977 POSTADO POR CASA DE CULTURA HELOÍSA ALBERTO TORRES MARCADORES :  DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO IMATERIAL E DIFUSÃO CULTURAL